terça-feira, 10 de novembro de 2015

Neymar e a maldição de Puskas

Ferenc Puskas, craque húngaro que empresta seu nome ao prêmio de mais belo gol do ano na votação anual da Fifa, faleceu em 2006 aos 79 anos. Deixou um legado de quase 600 gols marcados, sendo o melhor jogador da copa de 54 entre outras honrarias e títulos, além de ter atuado também como técnico.


Seu grande clube foi o Real Madrid. Talvez só isso explique o fato de que, apenas alguns dias após o anúncio dos indicados ao prêmio de mais belo gol do ano, o brasileiro NEYMAR tenha realizado uma pintura digna de ser emoldurada e vendida nas galerias de arte da Espanha.
Com um sutil e genial domínio, aplicou um estonteante chapéu em seu marcador, girando 360° para depois concluir e marcar um dos mais belos gols que já vi na vitória por 3x0 do Barça diante do Villareal, no último domingo. Felizmente temos imagens para registrar o feito, porque descrevê-lo seria uma tarefa para o mais talentoso dos cronistas. Vale a pena ver e rever:
Sem o protagonismo de Messi, Neymar vive sem dúvidas o seu melhor momento no BARCELONA ao lado do vampiro Suarez. E esse gol foi daqueles capazes de converter o mais duro crítico do jogador, no qual quem acompanha esse humilde blog sabe que eu me enquadro. Ou me enquadrava. Chuteiras pretas, cabelo cortado e gol ao estilo "Brasil old school". É isso que sempre quisemos de Neymar. Não há mais como não aplaudi-lo. Neymar é mesmo a luz no fim do túnel no país do 7x1. Infelizmente tudo indica que seja a única.
Quanto a Puskas, uma pena que tenha deixado seu 'clubismo' falar mais alto e tenha de alguma forma driblado o cosmos para que o gol de Neymar ocorresse com uma semana de atraso. Mas só adiou o inevitável. O gol mais bonito de 2016 já aconteceu. A concorrência terá que trabalhar pensando em 2017, e com parâmetros altíssimos a serem alcançados.

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